Cirurgia Robótica

Cirurgia Robótica

Incorporar à rotina do Hospital um Centro Cirúrgico Robótico exige muito mais do que investimento em tecnologia e adaptações estruturais para acomodar o robô e médicos especializados em cirurgia robótica.

No caso do robô Da Vinci Xi, tecnologia de última geração, é preciso contar com uma extensa equipe de profissionais, das mais diversas áreas, devidamente treinada e preparada para oferecer maior segurança aos procedimentos.

Equipes de enfermagem do centro cirúrgico, CME (Central de Material e Esterilização), NEC (Núcleo de Engenharia Clínica), farmácia, setor de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais), Tecnologia da Informação, dentre outros. Todos passam por treinamentos recebendo orientações específicas ministradas por profissionais certificados e por visitas técnicas aos grandes centros de cirurgia robótica. É preciso que todos estejam “familiarizados” com a rotina do robô para saberem o tipo de material, forma de esterilização, rotina com medicamentos, para proceder de forma segura.
 
O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM 

O enfermeiro(a) é fundamental no processo, sendo uma exigência da empresa que certifica o hospital para utilizar o robô.
 
Na área de enfermagem, por exemplo, entre as etapas de aprendizagem constam a de assistência no posicionamento do paciente, insumos utilizados durante o procedimento (pinças, descartáveis etc.), além da parte prática e de acompanhamento em todo período perioperatório.

Atualmente, o Hospital Santa Rita conta com mais de 25 profissionais, entre técnicos e enfermeiros, capacitados para atuar diretamente na cirurgia robótica. O enfermeiro Douglas Pereira Inácio, gerente de Centro Cirúrgico, é um dos profissionais capacitados para cirurgia robótica e, agora, também gerente do Centro Cirúrgico Robótico. O hospital conta com a enfermeira e coordenadora da robótica, Meiry Anne Dias, que realiza toda parte operacional do programa de cirurgia robótica.

De acordo com Douglas, fazem parte das atribuições do profissional de enfermagem na cirurgia robótica a montagem e desmontagem do equipamento, a colocação das capas estéreis, auxílio nas conexões dos componentes do robô, tudo seguindo técnica asséptica. A equipe de enfermagem da CME é de fundamental importância no processamento e esterilização, que contam com um equipamento exclusivo para limpeza das pinças e insumos do robô.

“O enfermeiro também é responsável pelo auxílio no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica, promovendo a melhor posição anatômica para a pessoa que será operada, a equipe médica, bem como maior segurança para conectar o robô ao paciente. A participação da equipe de enfermagem é fundamental na montagem do ambiente para o procedimento a ser realizado”, esclarece Douglas.

A nova tecnologia acrescenta ele, exige que toda equipe esteja atualizada, acompanhando o avanço tecnológico para prestar melhor assistência ao paciente.

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