Estudo publicado no conceituado Journal of Interventional Cardiac Electrophysiology, em livre tradução, Jornal de Eletrofisiologia Cardíaca Iintervencionista, mostra que é possível identificar pacientes com maior chance de a arritmia retornar mesmo após a realização do procedimento de ablação cardíaca.
Um dos autores do estudo, Dr. Fabrício Vassallo, cardiologista e eletrofisiologista do Hospital Santa Rita, informa que “pacientes que não têm um aumento da frequência cardíaca após o procedimento de ablação, apresentam chances quase 5 vezes maiores de a arritmia voltar. Já aqueles que conseguem aumentar a frequência cardíaca de forma significativa logo após a ablação, têm uma evolução muito melhor em longo prazo e chances muito baixas do retorno da arritmia”.
Com essa identificação, acrescenta o médico, é possível fazer um acompanhamento personalizado do paciente após a ablação cardíaca, optando por medicamentos melhor direcionados e maior controle da doença.