Hospital Santa Rita oferece modalidades de radioterapia inéditas no Estado

Hospital Santa Rita oferece modalidades de radioterapia inéditas no Estado

São três novas modalidades que permitem um tratamento mais rápido e preciso contra o câncer

O Hospital Santa Rita ampliou a segurança e o conforto dos pacientes oncológicos que precisam de tratamento de radioterapia. O Setor de Radioterapia, agora, conta com três novas modalidades, inéditas entre os hospitais capixabas, que conseguem precisar ainda mais o local do tumor e preservar os órgãos próximos do alvo antes de liberar a radiação.

Entenda melhor

Entre as novas modalidades está o cone beam CT, que realiza imagens de tomografia (acoplado no aparelho da radioterapia) antes e durante as sessões de tratamento, permitindo localizar o alvo com mais precisão antes de liberar a radiação.

A médica Dra. Lorraine de Souza Juri, da equipe de radioterapia do Santa Rita, explica que antes de iniciar o tratamento o paciente já passa por uma Tomografia de Planejamento, que permite marcar o alvo (local do tumor) e os órgãos próximos que precisam ser protegidos da radiação. Com o cone beam CT, além desse planejamento tradicional, antes e durante a sessão de radioterapia, faz-se uma nova tomografia, para comparar com a anterior e garantir ainda mais precisão no tratamento.

Outra das novas modalidades oferecidas é o sistema abc ou air breath control, qie consegue-se liberar o feixe de radiação em momentos pré coordenados (em fase específica do ciclo respiratório – ou na inspiração ou na expiração –, por meio de paradas respiratórias voluntárias e controladas pelo paciente), o que também leva a uma maior precisão do tratamento e diminui o risco de irradiação para estruturas nobres.

E o sistema clarity, que completa o trio das novas modalidades de tratamento da radioterapia do hospital, faz-se o monitoramento natural do movimento da próstata, via ultrassom, durante a sessão, o que permite alcançar o câncer com mais precisão e em doses mais altas. Essa modalidade pode ser usada, também, para tumores de mama e fígado.

“Um aparelho de ultrassonografia é acoplado ao local, acompanha o movimento do tumor e guia o feixe de radiação. A boa notícia é que esse sistema permite maior concentração de dose no alvo, permitindo não só um número menor de sessões, mas um maior controle local do tumor, reduzindo o tempo total de tratamento”, explica a médica.

Segundo a Dra. Lorraine, o Santa Rita vai criar um protocolo clínico para o uso dessas modalidades de tratamento, o que poderá beneficiar pacientes do SUS. Como é uma tecnologia muito cara, tanto o SUS quanto os convênios de saúde ainda não cobrem essas novas modalidades de tratamento.

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