Consolidando ainda mais a sua posição como centro de excelência em neurocirurgia, foi realizada no dia 17/07/2020 a primeira neurocirurgia com auxílio de Ressonância Magnética Intraoperatória no estado do Espírito Santo. O procedimento, realizado no Hospital Santa Rita, foi para a retirada de um volumoso tumor cerebral, descoberto devido a uma crise convulsiva apresentada pelo paciente, sexo masculino, com 41 anos de idade.
A equipe de neurocirurgia, liderada nesse procedimento pelo neurocirurgião Alexandre Ottoni, utilizou a Ressonância Magnética Intraoperatória para verificar, com maior segurança e precisão, a extensão da cirurgia. O procedimento foi um sucesso e o paciente teve alta quatro dias após a cirurgia, sem déficit neurológico. O tempo de alta foi relativamente curto, considerando a complexidade do procedimento realizado.
“Algumas vezes o tumor infiltra o tecido cerebral, tornando difícil a distinção entre o tecido normal e o tumor. O transporte do paciente para Centro de Radiologia para realização da Ressonância Magnética durante o procedimento cirúrgico, utilizando um protocolo específico, nos permite verificar se ainda há tumor ressecável que não foi retirado. Isso torna possível realizarmos, de forma planejada e segura, a identificação de toda a área a ser retirada sem produzir sequelas neurológicas. O tamanho da ressecção tem impacto direto na sobrevida do paciente”, explica Ottoni.
Além da Ressonância Magnética Intraoperatória, foram utilizados nessa cirurgia:
A equipe de neurocirurgia, liderada nesse procedimento pelo neurocirurgião Alexandre Ottoni, utilizou a Ressonância Magnética Intraoperatória para verificar, com maior segurança e precisão, a extensão da cirurgia. O procedimento foi um sucesso e o paciente teve alta quatro dias após a cirurgia, sem déficit neurológico. O tempo de alta foi relativamente curto, considerando a complexidade do procedimento realizado.
“Algumas vezes o tumor infiltra o tecido cerebral, tornando difícil a distinção entre o tecido normal e o tumor. O transporte do paciente para Centro de Radiologia para realização da Ressonância Magnética durante o procedimento cirúrgico, utilizando um protocolo específico, nos permite verificar se ainda há tumor ressecável que não foi retirado. Isso torna possível realizarmos, de forma planejada e segura, a identificação de toda a área a ser retirada sem produzir sequelas neurológicas. O tamanho da ressecção tem impacto direto na sobrevida do paciente”, explica Ottoni.
Além da Ressonância Magnética Intraoperatória, foram utilizados nessa cirurgia:
- Microscópio cirúrgico de alta resolução.
- Sistema de neuronavegação – aparelho que produz imagens em tempo real, ajudando a localizar de forma mais precisa o tumor.
- Ultrassonografia intra-operatória com doppler – que permite a dupla checagem da localização do tumor junto com a neuronavegacão e a identificacão dos pequenos vasos na profundidade do tumor em tempo real.
- Aspirador ultrassônico – aspirador de última geração que produz ondas vibratórias na lesão, permitindo aspiração com maior segurança.
- Monitorização neuroeletrofisiológica intraoperatória – eletrodos colocados no corpo do paciente para captar a atividade das células do sistema nervoso, reduzindo significativamente o risco de sequela neurológica por lesão inadvertida de importantes estruturas do cérebro.
Toda essa infraestrutura e materiais utilizados no procedimento cirúrgico, ressalta o também neurocirurgião Tiago Madeira, membro da equipe que realizou esse procedimento inédito no Espírito Santo, “equiparam o Hospital Santa Rita aos melhores centros de neurocirurgia oncológica nacionais e internacionais”.
EQUIPE QUE PARTICIPOU DA PRIMEIRA NEUROCIRURGIA COM AUXÍLIO DE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INTRAOPERATÓRIA NO ESPÍRITO SANTO
- Dr. Alexandre Ottoni (neurocirugião)
- Dr. Tiago Madeira (neurocirurgião)
- Dr. Lucas Madeira (neurocirurgião)
- Dra. Maria Rufina Barros (neurologista/eletrofisiologista – responsável pela monitorização intra-operatória)
- Dr. Rodrigo Fardin (anestesiologista)
Equipe médica em campo cirúrgico
Dr. Alexandre Ottoni em cirurgia